A taxa de juro implícita no crédito à habitação desceu para 4,641% e a prestação média da casa baixou um euro em fevereiro. Conheça todos os valores.

A taxa de juro implícita dos contratos de crédito à habitação diminuiu em fevereiro pela primeira vez desde março de 2022, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE), na segunda-feira. Também o valor médio da prestação mensal registou a primeira redução desde fevereiro de 2021.

Os valores

A taxa de juro implícita no crédito à habitação desceu para 4,641%, valor inferior em 1,6 pontos base face ao registado no mês anterior.

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu pelo quarto mês consecutivo, passando de 4,315% em janeiro para 4,197% em fevereiro (-11,8 pontos base).

Para o destino de financiamento aquisição de habitação, o mais relevante no conjunto do crédito à habitação, a taxa de juro implícita para o total dos contratos desceu pela primeira vez desde março de 2022, para 4,606% (-1,7 pontos base face a janeiro).

Já o valor médio da prestação mensal fixou-se em 403 euros, menos um euro do que em janeiro, mas mais 81 euros que em fevereiro de 2023, o que traduz uma diminuição mensal de 0,2% (+1,0% no mês anterior).

Do valor da prestação, 248 euros (62%) correspondem a pagamento de juros e 155 euros (38%) a capital amortizado. Em fevereiro de 2023, a componente de juros representava 41% do valor médio da prestação (322 euros).

Nos contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação desceu 11 euros face ao mês anterior, para 628 euros em fevereiro de 2024, ficando 10,4% acima do mesmo mês de 2023.